UMA CASA COM

O ofício de receber

As casas tendem a viver mais que quem as faz. Como esta. No século XVIII, alguém quis afirmar de forma sólida que pertencia a Tomar e que lhe era devido um lugar central no ‘eixo do poder’, na rua que ligava a Praça onde a Câmara Municipal encara a Igreja de São João Baptista à outra Praça onde pontifica o Pelourinho. As janelas voltam-se, na sua maioria, para o Convento de Cristo, como que guardando quem nos guarda.

Generosa na sua ligação à rua, é natural que tenha visto muito: desfiles, procissões, saídas da Sociedade Banda Marcial Republicana Nabantina, passeios de Domingo, trabalhos de todos os dias, amores, conluios, invejas, enganos, glórias, risos e muitas vidas. Pensada como casa de habitação, serviu também de escola: foi ali que primeiro se instalou a Escola Industrial Jácome Ratton. 

Ora mais aberta à rua ora de portas fechadas, tornou-se parte do respirar da cidade – e agora abre portas e janelas como braços, à espera de vos receber. A gente que agora lhe chama Casa quer isso mesmo, uma casa sua e dos outros (conquanto acertem contas) com tudo o que uma casa carrega: memória, calor, abrigo, refúgio, celebração, convivialidade, tranquilidade, conforto.

E é uma casa de Tomar, pelo que era preciso que tudo ficasse na mesma quando houve mudança, tendo sido preservados todos os elementos arquitetónicos de relevo. O resto é fácil, como verá: são paredes que há mais de 200 anos praticam o ofício de receber.

Marta e Mario, proprietários da Casa dos Ofícios Hotel

Os proprietários da Casa dos Ofícios Hotel, Ana Marta Graça e Mário Nicolau, diretor geral do hotel.

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